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série Work in Space

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Work in Space I, aguarela sobre reprodução de gravura e colagem sobre impressão mineral sobre papel de algodão, 26,5 x 44 cm

Work in Space II, aguarela sobre reprodução de gravura e colagem sobre impressão mineral sobre papel de algodão, 27 x 39,7 cm

Work in Space III, aguarela sobre reprodução de gravura e colagem sobre impressão mineral sobre papel de algodão, 30 x 56 cm

aguarela sobre reprodução de gravura e colagem sobre impressão mineral sobre papel de algodão, 40 x 33 cm

Work in Space/Biombo, óleo sobre painéis de madeira, 210 x 358 cm

vista da exposição Work in Space no Carpe Diem - Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal, 2015

Caixa de luz I, edição de 3, caixa de luz de madeira, impressão em duratrans, 118 x 114 x 17 cm

Histórico de Exposição:

  • Open Studios na residência Casa Tomada, São Paulo, Brasil, 2013;
  • Work in Space, projecto a solo no Carpe Diem - Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal, 2015;
  • Saudade, Unmemorable Place in Time, exposição colectiva com curadoria de Yuko Hasegawa, Fosun Foundation, Xangai, China, 2018 


O projecto Work in Space parte de uma série de colagens com base em dois arquivos de imagens distintos: um de reproduções de gravuras e desenhos do século XVIII e outro de imagens fotográficas do céu estrelado retiradas da internet. As imagens do universo são impressas a preto e branco numa impressora de escritório. São cortadas e coladas entre si, e esta colagem é fotografada. A imagem desta colagem - onde são visíveis cortes abruptos entre imagens e tons xeroquianos de cinza da impressão - é novamente impressa, desta vez com pigmento mineral preto sobre papel de algodão branco. Sobre esta impressão de arquivo são colados os recortes pintados de gravuras e desenhos relativos ao trabalho humano. A apresentação das imagens varia: ora se mostram as colagens originais, ora impressões fotográficas de pequeno ou grande formato, ora projecções de diapositivos, ora ainda projecções digitais imersivas.


Cada imagem deste projecto é o resultado de um processo de reunião e manipulação de imagens. A fotografia é um meio de tradução, de documentação, de súmula e de potenciação de um trabalho que parte de material visual de diferentes tempos e naturezas. Há o tempo do universo – o do céu fotografado, o da internet - onde essas imagens digitais foram colocadas, o do desenho e gravura do século XVIII - reproduzidos sobre papel, o da intervenção pictórica sobre essas reproduções, e o da peça final, resultante de todas estas camadas.


Work in Space é sobre a relação entre o fazer humano e a natureza mais recuada que conhecemos - o universo.  Como disse Ilya Prigogine, “não estamos sozinhos, fazemos parte de uma natureza criativa (...) de duas uma: ou a vida e o homem estão fora da natureza, ou a criatividade é uma propriedade geral do universo”* . O projecto dirige-se ao ponto de contacto entre o ínfimo movimento criativo das coisas e o começo do fazer humano. O Big Bang é uma espécie de sopro criativo - tudo parece mover-se com uma determinada direcção, impelido por esse sopro. Work in Space é sobre essa força e movimento no interior da techné, do fazer humano, que leva à poiesis, uma acção que transforma e continua o mundo.


* Entrevista de Hans Ulrich Obrist a Ilya Prigogine, 1999.

imagens © Pedro Guimarães

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